Olá, chamo-me Beatriz Loureiro, tenho 20 anos e sou, com orgulho, uma ex-aluna do Agrupamento de Escolas de Guia.

Neste momento, estou no segundo ano do curso de Marketing na Universidade da Beira Interior, na Covilhã. A minha ida para a escola da Guia deu-se de uma forma natural, uma vez que sou habitante da freguesia. Os meus irmãos, e até os meus pais, estudaram nesta escola, pelo que a escolha seria óbvia. Todos, dos maiores aos mais pequenos, não temos o dedo a apontar.

Quem vive numa vila relativamente pequena como é a Guia sabe que os amigos da primária, serão, na maioria dos casos, os amigos da escola secundária, e, irremediavelmente, os que nos acompanharão em outros tantos momentos importantes da nossa vida. A Escola da Guia é por isso a "nossa casa", um lugar de onde guardamos as melhores lembranças. Desde os professores que mais gostámos, às disciplinas que menos simpatizámos. Cada qual, à sua maneira, contribuiu para a escolha do percurso profissional a seguir. 

Olhando para trás - independentemente dos bons ou maus lugares no ranking nacional de que tanto se fala - 

tenho a certeza que a escolha dos meus pais pela Escola da Guia foi a mais acertada para a minha educação. 

Beatriz Loureiro

No dia 1 de junho, os alunos da Escola de Seixo foram até ao Estádio da Luz, em Lisboa, para participar no festival KidFun, no âmbito desse mesmo projeto.
Durante o festival, os alunos tiveram a possibilidade de participar em duas atividades físicas, dar uso aos valores que foram trabalhados ao longo do projeto, fazer zumba, andar em insufláveis, fazer pinturas faciais, jogar matraquilhos humanos, entre outras atividades. No final assistiram ao espetáculo promovido pela Fundação Benfica e ao voo da águia Vitoria.
Para aproveitar a viagem e o dia fomos até Belém. Passamos pela avenida das embaixadas, visitamos o Mosteiro dos Jerónimos, vimos o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém e o Jardim da Praça do Império.

Era uma vez 48 átomos que iam viajar rumo à Suíça.
As pequenas partículas foram largadas num compartimento a fim de passarem por um detetor de metais e em seguida embarcarem num gigantesco tubo voador.
Quando chegaram à grande cidade suíça, os átomos dirigiram-se para um hotel francês. No dia seguinte, foram lançados, e de volta a Genève visitaram a cidade com alegria e curiosidade, fascinados com o enorme lago. Segunda-feira veio, mas desta vez os átomos puderam andar livremente pelas ruas daquela localidade num peddy paper que desenvolveu as suas capacidades de orientação, comunicação e socialização.
Chegou o 2 de maio e, no grande laboratório internacional CERN, estas partículas atómicas aumentaram de nível orbital, já que esta casa de pesquisas nucleares era o principal foco da viagem. Embora não lhes fosse permitido descer à fascinante e incrivelmente espetacular máquina, situada a 100 metros de profundidade, quando o dia acabou, certamente, a sua pequena mente sofreu um grande choque e, com esse impacto, expandiu-se, formando teorias e ideias novas sobre o Universo.
Terminada a visita, o objetivo foi cumprido pois aumentou o campo mental dos pequenos átomos e permitiu conhecer um pouco melhor o que se passa na mente dos grandes pensadores, os quais, todos os dias, dedicam a sua vida a encontrar as respostas e os segredos do desconhecido a que chamamos Universo.

Clarisse e Adriana – 11.ºA
3 de maio de 2017